domingo, 29 de maio de 2011

26ª Conferência Regional da FAO

Realizada a 26ª Conferência Regional da FAO

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Agência VOA

6 de maio de 2010

Senegalés regando plantas.

O Relatório do Comité Técnico apresentado ao princípio

da tarde de hoje era aguardado com alguma

expectativa sobretudo devido as conclusões a que

chegaria no toca a questões que se prendem por exemplo

com as “Repercussões das mudanças climáticas sobre

a segurança alimentar e gestão dos recursos naturais”

e os “Apoios prestados pela FAO aos países para os

programas relacionados com Agricultura”.

Com uma agricultura de sequeiro, subdesenvolvida portanto que reproduz círculos viciosos de

pobreza familiar é com natural expectativa que os olhos do continente convirjam para

Luanda onde ministros e representantes de 53 países estão reunidos para decidir

sobre questões que têm a ver com a fome, segurança alimentar, reformas e o plano

de trabalhos para os próximos anos. O dia de hoje foi intenso de trabalhos.

O Relatório da Conferência é adoptado amanhã. Angola que tem recursos e potencial para

a agricultura apresentou-se com números de um balanço positivo a indicar melhorias

segundo o Executivo. Por exemplo, passou de menos cinco passou para 58 por cento o

contributo total do PIB não petrolífero segundo o Vice-Presidente da República.

Fernando Dias dos Santos “Nandó” falava hoje na cerimónia de abertura da sessão de

Ministros de África. Apesar de reiterado entusiasmo por parte dos políticos, da teoria a

prática é grande a distância. Este evento conta com a supervisão da Sociedade Civil

que se mostra preocupada não só com asformas de tomadas de decisão e da própria

condução das mesmas decisões. Vieram a Luanda idos de vários países para

escalpelizar ponto a ponto o cumprimento dos acordos anteriormente assumidos pelos

executivos. Previam intervir na sessão plenária de ministros e ver reflectidos os seus

pontos de vista no relatório final desta Conferência.

Por exemplo, dez por cento dos respectivos Orçamentos dos Estados devia

ser dedicado a agricultura. Esta foi uma decisão da conhecida reunião de Maputo.

Mas poucos países puderam cumpri-la. A corrida pela posse da terra por parte de

grupos empresariais começa a ser vista como ameaça aos interesses das comunidades

locais. As consequências da experiência da revolução verde no México e na Índia,

modelo que se pretendia para o continente Africano começam a enfrentar resistências.

O “side event” reúne 30 participantes representando África que regista a ausência

da Nigéria, África do Sul e Zimbabwe. Desconhecem-se as razões.