África
A África representa uma enorme massa continental, constituída por diferentes nações e reconhecida pela sua enorme variedade de aspectos naturais.
Júlio César Lázaro da Silva
Colaborador Brasil Escola
A África e sua enorme massa continental
Blog formado por grupo de pós-graduandos do curso REDEFOR, especialização em Geografia pela UNESP, com o objetivo de organizar materiais disponíveis e compartilhar conhecimentos sobre o continente africano.
A divisão, aqui, apresentada foi extraída do material didático do curso sobre o Continente Africano oferecido pelo CEDERJ. E, de acordo com este, politicamente, o continente apresenta-se dividido nas seguintes regiões:
I. África Setentrional ou do Norte: constituída por 05 países e um território (Saara Ocidental), distribuídos sob duas sub-regiões: o Machrsch (leste) e o Magreb (oeste);
II. África Ocidental: composta por 16 países independentes;
III. África Central: compreende 08 países;
IV. África Oriental: formada por 10 países, estes se encontram dispostos em duas sub-regiões, a Norte-Oriental (Chifre da África) e a Centro-Oriental;
V. África Meridional ou Austral: compreende 14 países;
O mapa abaixo foi modificado, por mim, com a demarcação das 5 regiões africanas.
Mapa da África destacando a subdivisão do continente
Essa regionalização do continente tem o deserto do Saara como divisor natural e os aspectos humanos, em especial a religião, como fator cultural. A África Mediterrânea, situada ao norte do deserto do Saara, é composta por apenas cinco países (Marrocos, Argélia, Tunísia, Líbia e Egito), além do território do Saara Ocidental. Já a África Subsaariana, compreende toda a área localizada ao sul do Saara, correspondendo a mais de 75% do continente.
As nações que integram a África Mediterrânea são banhadas pelo Mar Mediterrâneo ou pelo Oceano Atlântico. Apresentam características físicas e humanas semelhantes às das nações do Oriente Médio. O clima é desértico e a maioria dos habitantes é de origem árabe e seguidora do islamismo. Apesar de possuir problemas, essa porção do continente detém os melhores indicadores socioeconômicos da África.
6 de maio de 2010
O Relatório do Comité Técnico apresentado ao princípio
da tarde de hoje era aguardado com alguma
expectativa sobretudo devido as conclusões a que
chegaria no toca a questões que se prendem por exemplo
com as “Repercussões das mudanças climáticas sobre
a segurança alimentar e gestão dos recursos naturais”
e os “Apoios prestados pela FAO aos países para os
programas relacionados com Agricultura”.
Com uma agricultura de sequeiro, subdesenvolvida portanto que reproduz círculos viciosos de
pobreza familiar é com natural expectativa que os olhos do continente convirjam para
Luanda onde ministros e representantes de 53 países estão reunidos para decidir
sobre questões que têm a ver com a fome, segurança alimentar, reformas e o plano
de trabalhos para os próximos anos. O dia de hoje foi intenso de trabalhos.
O Relatório da Conferência é adoptado amanhã. Angola que tem recursos e potencial para
a agricultura apresentou-se com números de um balanço positivo a indicar melhorias
segundo o Executivo. Por exemplo, passou de menos cinco passou para 58 por cento o
contributo total do PIB não petrolífero segundo o Vice-Presidente da República.
Fernando Dias dos Santos “Nandó” falava hoje na cerimónia de abertura da sessão de
Ministros de África. Apesar de reiterado entusiasmo por parte dos políticos, da teoria a
prática é grande a distância. Este evento conta com a supervisão da Sociedade Civil
que se mostra preocupada não só com asformas de tomadas de decisão e da própria
condução das mesmas decisões. Vieram a Luanda idos de vários países para
escalpelizar ponto a ponto o cumprimento dos acordos anteriormente assumidos pelos
executivos. Previam intervir na sessão plenária de ministros e ver reflectidos os seus
pontos de vista no relatório final desta Conferência.
Por exemplo, dez por cento dos respectivos Orçamentos dos Estados devia
ser dedicado a agricultura. Esta foi uma decisão da conhecida reunião de Maputo.
Mas poucos países puderam cumpri-la. A corrida pela posse da terra por parte de
grupos empresariais começa a ser vista como ameaça aos interesses das comunidades
locais. As consequências da experiência da revolução verde no México e na Índia,
modelo que se pretendia para o continente Africano começam a enfrentar resistências.
O “side event” reúne 30 participantes representando África que regista a ausência
da Nigéria, África do Sul e Zimbabwe. Desconhecem-se as razões.
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